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união dinástica como um pacto vantajosíssimo entre a Europa e o Novo Mundo . Metternich,
em carta ao ministro português, marquês de Aguiar, datada de 5 de dezembro de 1816, diria
que a partir daquela união as duas dinastias passariam a ter um mesmo destino e assumiriam o
compromisso de apoiar reciprocamente os interesses de sua política benéfica, aumentar o
intercâmbio industrial e comercial entre os seus povos e organizar as relações recíprocas dos
seus Estados em fundamentos mais leais e duráveis .
A união com os Bragança na América propiciava para a Áustria a criação de uma
importante área de influência no Novo Mundo, o que poderia acarretar também o
enfraquecimento do predomínio inglês nessa parte da América. Ao Reino Unido luso-
brasileiro a efetivação de uma aliança dinástica sólida com a Casa da Áustria significava a
redução da opressiva influência da Grã-Bretanha. Ao Império austríaco, nas palavras de
Maria de Lourdes Viana Lyra, o Brasil aparecia como
um Império unificador do Velho e do Novo Mundo e, sobretudo, como providencial fortalecedor do sistema de poder
tradicional da Europa, o monárquico, o qual se encontrava profundamente abalado após as mudanças ocorridas a partir
das revoluções americana e francesa, quando foi retomado o antigo ideal de república e, conseqüentemente, a forma de
governo republicana passou a ser adotada.
Durante todo o período colonial, Portugal proibira a entrada no Brasil de viajantes
estrangeiros. O interesse pelas possíveis riquezas americanas era enorme, e uma missão
científica de grande porte acompanharia Leopoldina. Dela fariam parte dois de seus amigos,
Thomas Ender e Emanuel Pohl.
6. Cunhada
de Napoeão,
educada por
Metternich,
amiga
de Schubert
e Goethe
O marquês de Marialva, embaixador português encarregado de fazer o casamento de d. Pedro
com d. Leopoldina, disse à noiva que o noivo era muito bem-educado, instruído e que falava
francês perfeitamente. Nada foi dito sobre suas péssimas maneiras, nem sobre seu
temperamento difícil. Também foi omitido o fato de que, aos dezoito anos, já era o maior
conquistador do Rio de Janeiro. Conhecendo a vocação de Leopoldina para a mineralogia,
Marialva chegou mesmo a insinuar que d. Pedro tinha igual interesse.
Tendo perdido a mãe muito cedo, Leopoldina foi educada e muito influenciada pela
madrasta, a imperatriz Ludovica. Bela, jovem e culta, Ludovica era amiga de Goethe, que lhe
dedicou vários poemas e com quem ela até mesmo compôs uma pequena peça teatral. Ela e
Leopoldina tiveram um convívio bem próximo com o poeta durante as férias de verão de 1810
e 1812. Leopoldina foi amiga de infância do compositor Franz Schubert, seu companheiro no
coro da igreja, quando ambos tinham seis anos de idade. Tinha profunda admiração pelo
talento de Schubert e procurou incentivá-lo quando o compositor, desanimado com os
insucessos, pensou em desistir da carreira.
Leopoldina era também amiga de infância do pintor Thomas Ender, que foi seu colega
nas aulas de desenho e pintou seu retrato antes da viagem para o Brasil. A amizade entre a
princesa e o pintor era tamanha que ele se permitiu um gracejo quando começou o trabalho:
Alteza, vou me alongar muito neste trabalho, porque terei de ficar olhando seus olhos violeta
por muito tempo. Esse príncipe de Bragança é mesmo um sujeito de sorte! .
A educação de Leopoldina fora rigorosa e acompanhada de perto por Metternich. Desde
cedo ela revelara um genuíno interesse pela mineralogia. Suas notas nessa matéria sempre
foram muito boas, e ela chegou mesmo a propor que, se não se casasse, o pai lhe desse
trabalho na Sala Real de Exposições de Mineralogia. Logo que seu casamento com d. Pedro
foi acertado, ela se dedicou com afinco ao estudo da língua portuguesa, da literatura e da
história de Portugal e do Brasil.
No diário que manteve entre 1814 e 1817, ano de seu casamento, Leopoldina registra as
repreensões que sofria de Metternich e de sua aia por conta de seu enorme apetite por doces e
os danos que estes causavam à sua silhueta. Também ali conta o quanto sofria ao ser obrigada
a usar espartilho. Aliás, ficou muito feliz a bordo da nau que a trouxe para o Rio de Janeiro
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